Escola Educa Santos https://escolaeducasantos.net.br/ Mon, 15 Jul 2024 22:13:47 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.6.1 https://escolaeducasantos.net.br/wp-content/uploads/2024/06/cropped-Design-sem-nome-2-e1715263616842-32x32.png Escola Educa Santos https://escolaeducasantos.net.br/ 32 32 Período composto por orações subordinadas adverbiais https://escolaeducasantos.net.br/2024/07/15/periodo-composto-por-oracoes-subordinadas-adverbiais/ https://escolaeducasantos.net.br/2024/07/15/periodo-composto-por-oracoes-subordinadas-adverbiais/#respond Mon, 15 Jul 2024 22:13:45 +0000 https://escolaeducasantos.net.br/?p=297 As orações subordinadas adverbiais têm valor de advérbio ou de locução adverbial e exercem a função sintática de adjunto adverbial em relação ao núcleo verbal da oração verbal. As orações adverbiais expressam várias circunstâncias diante da oração principal e, por isso, são classificadas como: •causais: orações que expressam a circunstância de causa de algo apresentado […]

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As orações subordinadas adverbiais têm valor de advérbio ou de locução adverbial e exercem a função sintática de adjunto adverbial em relação ao núcleo verbal da oração verbal.

As orações adverbiais expressam várias circunstâncias diante da oração principal e, por isso, são classificadas como:

causais: orações que expressam a circunstância de causa de algo apresentado na oração principal e são iniciadas com conjunções subordinativas causais.
Exemplo 1: Não compareceu à reunião de funcionários porque viajou.

consecutivas: orações que expressam a circunstância de consequência de algo apresentado na oração principal e são iniciadas  por conjunções subordinativas consecutivas.
Exemplo 2: Trabalhou muito que adoeceu.

conformativas: orações que expressam a circunstância de conformidade entre algo apresentado nelas e na oração principal, e são iniciadas com conjunções subordinativas conformativas.
Exemplo 3: Conforme prometeu, pagará a fatura ainda hoje.

concessivas: orações que expressam a circunstância de concessão de algo apresentado na oração e são iniciadas com conjunções subordinativas concessivas.
Exemplo 4: Amanda não percebeu nada, embora estivesse atenta.

comparativas: orações que expressam a circunstância de comparação de algo apresentado na oração principal e são iniciadas com conjunções subordinativas comparativas.
Exemplo 5: Paula trabalha como uma condenada.

condicionais: orações que expressam a circunstância de condição de algo apresentado na oração principal e são iniciadas com conjunções subordinativas condicionais.
Exemplo 6: Iremos ao zoológico hoje, se não chover.

finais: orações que expressam a circunstância de finalidade de algo apresentado na oração principal e são iniciadas com conjunções subordinativas finais.
Exemplo 7: Rafael tentou de tudo para que sua filha estudasse na Europa.

proporcionais: orações que expressam a circunstância de proporção de algo apresentado na oração principal e são iniciadas com conjunções subordinativas proporcionais.
Exemplo 8: Á medida que se aproximava o dia da prova final, a tensão de Júlia aumentava.

temporais: orações que expressam a circunstância de tempo de algo apresentado na oração principal e são iniciadas com conjunções subordinativas temporais.
Exemplo 9: Fico feliz sempre que viajo para os Estados Unidos.

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Orações subordinadas https://escolaeducasantos.net.br/2024/07/15/oracoes-subordinadas/ https://escolaeducasantos.net.br/2024/07/15/oracoes-subordinadas/#respond Mon, 15 Jul 2024 22:07:14 +0000 https://escolaeducasantos.net.br/?p=293 Orações complexas que exercem função sintática com a oração principal As orações subordinadas são aquelas que exercem uma função sintática em relação à oração principal. A gramática da língua portuguesa estabelece dois tipos de períodos – o período composto por coordenação e o período composto por subordinação. Este é formado por duas ou mais orações, […]

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Orações complexas que exercem função sintática com a oração principal

As orações subordinadas são aquelas que exercem uma função sintática em relação à oração principal.

A gramática da língua portuguesa estabelece dois tipos de períodos – o período composto por coordenação e o período composto por subordinação. Este é formado por duas ou mais orações, sendo uma a principal e a outra subordinada porque é dependente sintaticamente dela. Já primeiro, é formado apenas por orações independentes e, consequentemente, sem dependência sintática.

A oração independente sintaticamente, normalmente, tem sentido e constitui-se em um texto. Leia e perceba essa ideia na oração abaixo:

O sol brilhou.

Então, a oração “O sol brilhou” tem sentido próprio e, logo, é independente. Agora, se essa oração for inserida em uma camada gramatical inferior em relação à outra oração não será mais independente. Veja:

As crianças saíram quando o sol brilhou.

Observe que escrita dessa forma, a oração apresenta a seguinte estrutura sintática:

Oração principal = As crianças saíram
Oração subordinada = quando o sol brilhou

A oração “quando o sol brilhou” tem uma relação de dependência e exerce uma função sintática em relação à oração principal.

Dessa forma, a oração independente “O sol brilhou” transportou-se do nível sintático de independência para exercer, nesse caso, a função sintática de oração subordinada adverbial temporal. Visto que, tem valor de advérbio e exprime o aspecto circunstancial de “tempo” em relação ao núcleo verbal “saíram” da oração principal.

A marca para o reconhecimento da subordinação da oração “quando o sol brilhou”, que passou a funcionar como membro dependente da oração principal, é o “quando” que a introduziu. O “quando” trata-se de uma conjunção subordinativa temporal.

Portanto, as orações subordinadas serão gramaticalmente classificadas conforme a função sintática – se são termos essenciais, integrantes ou acessórios, que exercerem em relação à oração principal.

E as funções sintáticas que as orações subordinadas podem exercer são as seguinte: sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo do sujeito, aposto, complemento nominal, adjunto adnominal e adjunto adverbial.

Logo, as orações subordinadas têm valor de substantivos, adjetivos e advérbios. E, justamente por isso são classificadas como orações subordinadas substantivas, orações subordinadas adjetivas e orações subordinadas adverbiais.

As orações subordinadas apresentam especificidades gramaticais dentro das unidades sintáticas. 

Período composto por orações subordinadas substantivas

As orações subordinadas substantivas têm valor de substantivo e exercem a função sintática de sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo do sujeito, complemento nominal ou aposto em relação à oração principal. 

As orações subordinadas substantivas são, geralmente, iniciadas com conjunções subordinativas “que” e “se”. O “que” emprega-se quando o verbo exprime certeza e o “se” quando o verbo exprime dúvida. E também, alguns casos, iniciadas por pronome ou advérbio interrogativo ou exclamativo.

Leia abaixo nos exemplos os tipos das orações subordinadas, conforme sua função sintática:

subjetiva: são orações que exercem a função de sujeito em relação à oração principal.
Exemplo 1: Consta que as faturas do cartão de crédito já foram pagas.

objetiva direta: são orações que exercem a função de objeto direto do núcleo verbal da oração principal.
Exemplo 2: Achamos que o senhor deve trabalhar pela tarde.

objetiva indireta: são orações que exercem a função de objeto indireto do núcleo verbal da oração principal.
Exemplo 3: Convenceu-a de que o amor é eterno. 

predicativa: são orações que exercem a função de predicativo do sujeito da oração principal.
Exemplo 4: A verdade é que todas foram reprovadas.

completiva nominal: são orações que exercem a função de complemento nominal em relação à oração principal.
Exemplo 5: Estava certa de que ele era culpado.

apositiva: são orações que exercem a função sintática de aposto em relação à oração principal.
Exemplo 6: Dei-lhe um conselho: (que) siga seu rumo na vida.

Período composto por orações subordinadas adjetivas

Como o próprio nome já sugere, as orações subordinadas adjetivas têm valor de adjetivo em relação à oração principal e, consequentemente, determina o substantivo antecedente.

As orações subordinadas adjetivas apresentam valores semânticos diferentes. E para entender melhor esses valores vamos simular uma situação comunicativa de uma reunião de professores. A coordenadora pedagógica diz:

Fala 1:
– Nesse currículo escolar, se todos concordarem, vamos adotar um novo projeto pedagógico. Os alunos que têm dificuldade com matemática terão aulas extras.

A segunda frase dita pela coordenadora pedagógica tem a seguinte estrutura sintática:
oração principal = Os alunos
oração subordinada adjetiva = que têm dificuldade com matemática
oração principal = terão aulas extras

Na fala 1, quem “terá aulas extras”? O objetivo da coordenadora pedagógica é planejar aulas extras somente para uma parte dos alunos. Nesse caso, aqueles que têm dificuldade com matemática.

A mesma frase dita pela coordenadora pedagógica foi reescrita de outra forma e, agora, entre vírgulas. Veja:

Fala 2:
Os alunos, que têm dificuldade com matemática, terão aulas extras.

Observe que, com a fala 2 escrita dessa forma, o objetivo da coordenadora pedagógica mudou. Isso porque, quem “terá aulas extras” agora serão todos os alunos.

Em ambos os casos têm-se orações subordinadas adjetivas com valor de adjetivo e que modificam o substantivo “alunos”.

Entretanto, a fala 1 é uma oração subordinada adjetiva restritiva porque particulariza o sentido do substantivo. E na fala 2 é uma oração subordinada adjetiva explicativa porque universaliza o sentido do substantivo.

Assim sendo, as orações subordinadas adjetivas classificam-se em:

adjetiva restritiva: são orações que particularizam o sentido do substantivo ou do pronome e ligam-se sem vírgulas ao antecedente;

adjetiva explicativa: são orações que universalizam o sentido do substantivo ou do pronome antecedente e estão entre vírgulas.

Período composto por orações subordinadas adverbiais

As orações subordinadas adverbiais têm valor de advérbio ou de locução adverbial e exercem a função sintática de adjunto adverbial em relação ao núcleo verbal da oração verbal.

As orações adverbiais expressam várias circunstâncias diante da oração principal e, por isso, são classificadas como:

causais: orações que expressam a circunstância de causa de algo apresentado na oração principal e são iniciadas com conjunções subordinativas causais.
Exemplo 1: Não compareceu à reunião de funcionários porque viajou.

consecutivas: orações que expressam a circunstância de consequência de algo apresentado na oração principal e são iniciadas  por conjunções subordinativas consecutivas.
Exemplo 2: Trabalhou muito que adoeceu.

conformativas: orações que expressam a circunstância de conformidade entre algo apresentado nelas e na oração principal, e são iniciadas com conjunções subordinativas conformativas.
Exemplo 3: Conforme prometeu, pagará a fatura ainda hoje.

concessivas: orações que expressam a circunstância de concessão de algo apresentado na oração e são iniciadas com conjunções subordinativas concessivas.
Exemplo 4: Amanda não percebeu nada, embora estivesse atenta.

comparativas: orações que expressam a circunstância de comparação de algo apresentado na oração principal e são iniciadas com conjunções subordinativas comparativas.
Exemplo 5: Paula trabalha como uma condenada.

condicionais: orações que expressam a circunstância de condição de algo apresentado na oração principal e são iniciadas com conjunções subordinativas condicionais.
Exemplo 6: Iremos ao zoológico hoje, se não chover.

finais: orações que expressam a circunstância de finalidade de algo apresentado na oração principal e são iniciadas com conjunções subordinativas finais.
Exemplo 7: Rafael tentou de tudo para que sua filha estudasse na Europa.

proporcionais: orações que expressam a circunstância de proporção de algo apresentado na oração principal e são iniciadas com conjunções subordinativas proporcionais.
Exemplo 8: Á medida que se aproximava o dia da prova final, a tensão de Júlia aumentava.

temporais: orações que expressam a circunstância de tempo de algo apresentado na oração principal e são iniciadas com conjunções subordinativas temporais.
Exemplo 9: Fico feliz sempre que viajo para os Estados Unidos.

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Orações Coordenadas https://escolaeducasantos.net.br/2024/07/15/oracoes-coordenadas/ https://escolaeducasantos.net.br/2024/07/15/oracoes-coordenadas/#respond Mon, 15 Jul 2024 22:00:26 +0000 https://escolaeducasantos.net.br/?p=289 Orações que podem ser formadas por apenas um verbo Orações Coordenadas são orações encontradas em um mesmo período, mas entre si são independentes sintaticamente. Isso quer dizer que, quando são separadas é possível entender seu sentido, independente da oração que esteja próxima.  Contudo, apesar de não dependerem de outras orações para existirem, podem fazer uso de […]

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Orações que podem ser formadas por apenas um verbo

Orações Coordenadas são orações encontradas em um mesmo período, mas entre si são independentes sintaticamente. Isso quer dizer que, quando são separadas é possível entender seu sentido, independente da oração que esteja próxima. 

Contudo, apesar de não dependerem de outras orações para existirem, podem fazer uso de outras para completar o seu sentido. Esse tipo de ligação nas orações coordenadas ocorre quando há presença de conectivos como, por exemplo, as conjunções

As orações coordenadas são classificadas em dois tipos: assindéticas e sindéticas.

Orações Coordenadas Assindéticas

As orações coordenadas assindéticas são aquelas que não possuem em sua estrutura a presença de conjunções. 

Exemplos:

1. Cheguei, comi, descansei, assistir, dormir.

2. Cheguei em casa, cai no sono.

Observação: no primeiro exemplo há cinco orações, pois há cinco verbos. No segundo, há duas, pois há dois verbos. Perceba que mesmo as orações se complementando, caso sejam separados, seus sentidos ainda serão completos.

Orações Coordenadas Sindéticas

As orações coordenadas sindéticas são aquelas que possuem em sua estrutura a presença de conectivos. 

Exemplos

1. Durante a caminha caiu o brinco, mas achei na volta.

2. Mariana é inteligente, pois estuda bastante.

Observação: tanto no primeiro exemplo quanto no segundo, se faz presente dois conectivos que ligam as orações, “mas” e “pois”. 

Entenda que nos exemplos acima as orações se complementam, mas se forem separadas ainda terão sentido. Isso porque o conectivo apenas faz a ligação entre as duas orações.

Orações Coordenadas Sindéticas e suas divisões

Dentro das orações coordenadas sindéticas há divisões importantes para entender a funcionalidade das conjunções, ou seja, cada conectivo é usado para determinar algo com as orações.

Os tipos são: oração coordenada sindética aditiva, adversativa, alternativa, explicativa e conclusiva.

Orações Coordenadas Sindéticas: Aditiva

A oração coordenada sindética aditiva está relacionada a noção de sequencialidade, de soma, de adição, de acrescentar acontecimentos ou fatos.

Normalmente são usadas para dar maior ênfase ao conteúdo da oração seguinte.

Conjunções mais encontradas em orações aditivas:

• E;

• Nem;

• Não só;

• Como também;

• Também;

• Bem como;

• Não só…como também;

• Tanto…como;

• Não só…bem como;

• Assim…como.

Alguns exemplos de orações coordenativas sindéticas aditivas:

• Marcos e a namorada se encontraram na escola e na igreja.

• Eles foram não só para o baile junto, como também dançaram juntos.

• A menina não gosta de música nem de festas.

• Os estudantes fizeram o teste, assim como foram aprovados.

Orações Coordenadas Sindéticas: Adversativa

A oração coordenada sindética adversativa está relacionada a noção de oposição, de contrário, quebra de expectativa. Além disso, é obrigatório usar a vírgula.

Conjunções mais encontradas em orações adversativas:

• Mas;

• Porém;

• Contudo;

• Entretanto; 

• Todavia;

• No entanto;

• Não obstante;

• Nada obstante;

• Antes;

• Ainda assim.

Alguns exemplos de orações coordenativas sindéticas adversativas:

• Eles queriam muito ir para o cinema, mas foram para o teatro.

• A menina não queria estudar, porém não teve opção.

• O time de futebol fez um gol, contudo não venceu a partida.

• O menino gostava de assistir, todavia a mãe não deixava.

• Mariana não queria ir malhar, entretanto foi assim mesmo.

Orações Coordenadas Sindéticas: Alternativa

A oração coordenada sindética alternativa está relacionada a noção de escolha, alternância. Os conectivos dessas orações possuem o intuito de excluir o conteúdo da oração anterior.

Enquanto ao uso da vírgula, caso haja somente uma oração coordenada alternativa, é opcional. Mas se tiver mais de uma é obrigatório o uso da vírgula.

Conjunções mais encontradas em orações alternativas:

• Ou;
• Ou…ou;
• Ora;
• Quer;
• Já…já;
• Seja…seja;
• Nem…nem;
• Talvez…talvez,
• Não…nem.

Alguns exemplos de orações coordenativas sindéticas alternativas:

Ou você estuda para a prova ou você vai perder de ano.

Ora age com tranquilidade, ora trata a todos com muita grosseria

Quer seja no dinheiro, quer seja no cartão, eu vou comprar uma saia.

Orações Coordenadas sindéticas: Explicativa

A oração coordenada sindética explicativa está relacionada a noção de justificativa, de explicação do conteúdo da oração anterior. 

Nesse caso, os conectivos devem sempre vir anteposto ao verbo, e sempre usar as vírgulas antes da oração. 

Conjunções mais encontradas em orações explicativas:

• Pois;

• Porque;

• Que;

• Porquanto;

• Na verdade;

• Isto é;

• Ou seja;

• A saber.

Alguns exemplos de orações coordenativas sindéticas explicativas:

• Não vou comer comidas gorduras, pois estou engordando.

• Ela saiu mais cedo do show, porque tinha aula no outro dia.

• Leve um cachecol, que lá faz frio a noite.

Orações Coordenadas Sindéticas: Conclusiva

A oração coordenada sindética conclusiva está relacionada a noção de consequência ou conclusão do conteúdo exposto na oração anterior. Além disso, é obrigatório o uso de vírgulas.

Conjunções mais encontradas em orações conclusivas:

• Então;

• Por isso;

• Portanto;

• Logo;

• Assim;

• Por consequência;

• Por conseguinte;

• Consequentemente;

• De modo que;

• Desse modo;

• Em vista disso.

Alguns exemplos de orações coordenativas sindéticas explicativas:

• Eu não tenho mais dinheiro, então não posso sair hoje.

• Ela foi reprovada no teste, por isso não passou no concurso.

• A empregada fez uma boa faxina, portanto ganhou um aumento.

• O país é democrático, logo ganha quem tem o voto da maioria.

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Período Simples e Composto https://escolaeducasantos.net.br/2024/07/15/periodo-simples-e-composto/ https://escolaeducasantos.net.br/2024/07/15/periodo-simples-e-composto/#respond Mon, 15 Jul 2024 17:00:04 +0000 https://escolaeducasantos.net.br/?p=285 Frases que possuem uma ou mais orações Período simples e composto são assuntos da Língua Portuguesa. O período é a reunião de uma ou mais sentenças que estabelece e consolida um sentido completo à frase. O período simples ou composto é analisado pela sintaxe – seção da gramática que estuda os vocábulos que estão nas […]

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Frases que possuem uma ou mais orações

Período simples e composto são assuntos da Língua Portuguesa. O período é a reunião de uma ou mais sentenças que estabelece e consolida um sentido completo à frase.

O período simples ou composto é analisado pela sintaxe – seção da gramática que estuda os vocábulos que estão nas frases, além de analisar as ligações de subordinação e concordância que há entre elas.

Período Simples

Sentença que comporta somente uma oração. O período simples também é chamado de oração absoluta. Nesse período, o ponto de interrogação, o ponto final e a exclamação indicam o fim da oração.

Exemplos

• A vida é linda.

• O menino comprou um carro.

• Os dias de outono são mais curtos.

• Acorda, Dona Ednalva!

• A criança acorda!

• Ele abre a boca.

• Viajarei sempre nas suas férias em agosto.

• Os moradores de rua necessitam de cuidados especiais.

• Quero aquelas lasanhas.

• Meu irmão saiu de férias em março.

Período composto

Possui duas ou mais orações. Porém, a vírgula ou o ponto e vírgula indicam que o período não foi encerrado. 

Exemplos:

• Ele canta e dança muito. 

• Não sei quantos batons havia na caixa.

• Levantou e começou a gritar.

• O rapaz acorda e senta no sofá.

• Assaltou a loja e correu para o carro.

Período composto por coordenação: nesse período não existe dependência sintática. Portanto, uma oração exerce função sintática na seguinte. 

Exemplo

• Saímos de manhã e voltamos à noite.

• Cheguei tarde e saí.

Explicando: 

Cheguei, saí: (verbos intransitivos) 

Eu: (Sujeito desinencial/oculto) 

Tarde (Adjunto adverbial de tempo)

E= (Conjunção, não tem função sintática)

Período composto por subordinação: é caracterizado pela dependência sintática entre as orações para que tenha sentido. 

Exemplo: Cheguei quando ela saiu.

Explicando:

Cheguei: (Verbo intransitivo)

Eu: (sujeito desinencial/oculto)

Quando ele saiu: (Adjunto adverbial de tempo da primeira oração)

Atenção! Vale salientar que os elementos da Língua Portuguesa – frase e oração – devem ser compreendidos anteriormente do conceito e classificações de período. Pois, eles auxiliam na interpretação de texto, por exemplo.

Frase

É uma expressão com sentindo completo. A frase pode ser constituída por uma ou mais palavras, com ou sem verbo. 

Na língua falada a frase é sempre caracterizada pela entoação, que vai indicar nitidamente o início e o fim. Por isso, é necessário que a frase esteja escrita com as devidas pontuações. 

Exemplos:

– Eles não chegaram a um acordo.

– Amo viajar.

– Parabéns!

– Pai, posso ir ao cinema?

Frase verbal: é aquela que contém verbo;

Exemplo: Olá, eu estou ótima!

Frase nominal: é aquela que não tem verbo.

Exemplo: Tudo maravilhoso!

Oração 

A oração discorre em volta do verbo. Então, uma frase verbal pode ser uma oração.

Para que haja análise sintática é necessário que se tenha verbo. Mas, para isso, o enunciado precisa ter o sentido completo com verbo ou locução verbal

Os vocábulos estão permanentemente associados entre si como parte de um grupo. Qualquer termo da oração realiza uma função sintática.

Exemplos

– O menino chegou à escola.

– Hoje estudamos muitas questões da prova de ciências. 

Orações coordenadas assindéticas: não há conjunção entre as orações. 

Exemplos

– Fica, vai ter festa! (Oração coordenada assindética)

– Ela conversa ou escreve.

Explicando:

Ela: sujeito

Conversa: verbo intransitivo

Ou: conjunção

Escreve: verbo intransitivo

Obs: Nesse exemplo existe uma oração coordenada assindética e a outra é sindética.

Orações coordenadas sindéticas: As orações sindéticas possuem conjunção. Contudo, essa classificação de oração precisa estar acompanhada de vírgula para indicar a divisão entre as orações. 

Exemplo

– Fica, que vai ter festa! (Oração coordenada sindética explicativa)

Exemplos com os dois tipos de orações:

– Você não gosta de mim, / mas sua filha gosta. (Chico Buarque)

Explicando: Duas orações independentes, estrutura sintática completa. Sendo que a primeira oração é assindética, por não possuir conjunção e a segunda é coordenada sindética, por conta da conjunção “mas”. 

O burocrata acorda e abre a boca segundo ordena o RIPD (Regras Imediatas para o Despertar). Confere os botões do pijama, vê que não está faltando nenhum, anota a quantidade deles numa folha ao lado, data, assina e carimba. (Procópio)

Explicando:

Confere os botões do pijama: oração coordenada assindética 

Anota a quantidade deles: oração coordenada assindética

Data: oração coordenada assindética

Assina: oração coordenada assindética

E carimba: oração coordenada sindética aditiva.

 Classificação Noção expressa Exemplos Principais conjunções
 Oração coordenada sindética aditivaAdição, acrescentamento Ela brinca e trabalha.
Ela não só brinca, como também trabalha.
Ela não brinca, nem trabalha.
 E, não só, como também, nem.
Oração coordenada sindética conclusiva Consequência ou conclusão O time perdeu, por isso está desclassificado.
Aquela substância é tóxica, portanto deve ser manuseada com cuidado.
 Então, por isso, logo, assim, portanto.
 Oração coordenada sindética alternativa Escolhas ou alternância de fatos Diga agora ou cale-se para sempre.
Ora age com nervosismo, ora trata a todos com muita paciência.
 Ou, ora, já.
 Oração coordenada sindética explicativa Justificativa ou explicação Lurdinha deveria estar cansada, porque trabalhou muito o dia inteiro. Pois, porque, que.
 Oração coordenada sindética adversativa Contraste ou compensação Tens medo, contudo controle-se.
Cíntia gostava de cantar, todavia não agradava.
O time jogou muito mal, entretanto conseguiu a vitória.
 Mas, porém, contudo, toda via, no entanto, entretanto.

Oração subordinada substantiva subjetiva: esse tipo de oração tem a posição de sujeito para a oração principal. Além disso, é caracterizada por duas sentenças e estão interligadas por uma conjunção integrante (que ou se), pois realiza uma ligação da oração principal à subordinada. 

Exemplo: É óbvio que todos seremos aplaudidos.

Oração subordinada substantiva objetiva direta: tem função de objeto direto da oração principal. 

Exemplo: Todos sabemos que seremos reprovados.

Orações subordinadas adjetivas: desempenha função de adjunto adnominal ou aposto. 

Exemplos: Serão premiados os modelos que venceram.

Oração subordinada substantiva objetiva indireta: essa oração tem função de objeto indireto (preposição) na oração principal. 

Exemplo: A nutricionista gosta de que nos esforcemos sempre. 

Orações subordinadas substantivas: desempenham função sintática na sentença principal. 

Exemplo: Não sei se estudarei amanhã.

Oração subordinada substantiva completiva nominal: completa o sentido de um substantivo abstrato com preposição.

Exemplo: Eu tenho certeza de que brincaremos no parque. 

Oração subordinada substantiva predicativa: tem função de predicativo para a oração principal. 

Exemplo: A certeza é que você voltará.

Orações subordinadas adverbiais: exercem função de adjunto adverbial

Exemplo: Realizaremos nosso sonho se tentarmos.

Oração subordinada substantiva apositiva: essa oração tem função de aposto para a oração principal, vem sempre após dois pontos.

Exemplo: Todos temos um desejo: que passemos no concurso público. 

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ORAÇÃO https://escolaeducasantos.net.br/2024/07/15/oracao/ https://escolaeducasantos.net.br/2024/07/15/oracao/#respond Mon, 15 Jul 2024 16:53:45 +0000 https://escolaeducasantos.net.br/?p=281 A oração se define como uma unidade sintática em que há verbos ou locuções verbais. Ela pode ser subdividida em: oração absoluta; oração coordenada; oração subordinada. Quando absoluta, a oração sempre será de período simples. Quando coordenada ou subordinada, trata-se de período composto, isto é, há uma oração e, por isso, mais de um verbo ou locução […]

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A oração se define como uma unidade sintática em que há verbos ou locuções verbais. Ela pode ser subdividida em: oração absoluta; oração coordenada; oração subordinada.

Quando absoluta, a oração sempre será de período simples. Quando coordenada ou subordinada, trata-se de período composto, isto é, há uma oração e, por isso, mais de um verbo ou locução verbal na estrutura sintática

O que é oração?

A oração é uma unidade sintática que se caracteriza pela presença de um ou mais verbos. Dessa forma, a oração se caracteriza sintaticamente pela presença de um predicado, o qual é introduzido na língua portuguesa pela presença de um verbo. A oração evidencia uma mensagem com sentido completo ou que pode ter sentido completo por meio da complementação com outras orações. Além disso, conjuntos de orações são a base para a estruturação de períodos.

Tipos de oração

As orações são divididas em três tipos:

  • Orações absolutas: são as orações que constituem os períodos simples, isto é, estruturadas por um verbo ou uma locução verbal. Exemplos:

– Ele dormiu.

– Nós comemos pão e leite

– Ela correu bastante.

  • Orações coordenadas: são as orações sintaticamente independentes e semanticamente, dentro de um período, dependentes. Mesmo que independentes, dependem uma da outra para evidenciarem uma mensagem completa em um período oracional. As orações coordenadas podem ser assindéticas ou sindéticas.

Orações assindéticas: são caracterizadas pelo período composto justaposição, isto é, não são ligadas por síndeto (conectivo). Exemplos:

– Chegamos à escola, conversamos, estudamos, rimos.

– Ela lavou a louça, varreu a casa, abriu as janelas.

– Precisou sair de casa, malhar, comprar frutas.

Orações sindéticas: são caracterizadas pelo período composto conectado por conjunção ou locução coordenativa. Entre as orações sindéticas, dependendo dos conectivos presentes nas orações, há as aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas. Exemplos:

– Chegamos à escola e estudamos. (aditiva)

– Trabalha, mas não economiza dinheiro. (adversativa)

– Viajarei na próxima semana ou no próximo mês. (alternativa)

– Acabou de tirar a torta do forno, então não pode comê-la agora. (conclusiva)

– Ela não foi à escola, pois estava doente. (explicativa)

  • Orações subordinadas: pressupõem a existência de dependência entre orações. Assim, para que exista uma mensagem, há a dependência de uma ou mais orações subordinadas a uma oração principal. Entre as orações subordinadas, há:
  • oração subordinada substantiva;
  • oração subordinada adjetiva;
  • oração subordinada adverbial.

Exemplos

– Espero que todos façam uma boa viagem.
(oração subordinada substantiva objetiva direta)

– Os estudantes que leem muito costumam ter menos dificuldades na prova.
(oração subordinada adjetiva restritiva)

– Não vou à escola hoje porque estou doente.
(oração subordinada adverbial causal)

Como identificar uma oração

Orações podem ser identificadas por meio da presença ou da ausência de verbos nas construções sintáticas e da presença de conectivos como conjunções e locuções conjuntivas.

Frase, oração e período

Algumas diferenças devem ser destacadas a respeito de frase, oração e período. A frase pode ser definida como todo enunciado linguístico com significado, apresentando ou não verbos. Entre as frases, há as nominais e as verbais, definidas pela presença ou pela ausência de verbos. Além disso, as frases podem ser interrogativas, exclamativas, declarativas ou imperativas. Exemplos:

– Que dia é hoje? (frase interrogativa)

– Socorro! (frase exclamativa)

– Amanheceu. (frase declarativa)

– Corra! (frase imperativa)

Ao contrário das frases, as orações sempre possuem verbos. Como já dito, quando há apenas um verbo ou locução verbal, trata-se de uma oração absoluta. Quando há mais de um predicado verbal, lidamos com casos de orações coordenadas ou subordinadas.

Além do mais, período é uma construção sintática que possui uma ou mais orações. Ele apresenta um ou mais verbos (ou locução verbal), começa com letra maiúscula e termina em ponto final, ponto de interrogação, ponto de exclamação ou reticências. Há dois tipos:

Período simples: é constituído de apenas uma oração, isto é, todo período simples é uma oração absoluta. Exemplos:

– Estudo hoje com dois livros.

– Muitos garotos jogam futebol no campo.

– Seria esta a alternativa correta?

Período composto: é constituído de mais de uma oração. Pode ser formado por coordenação, subordinação ou coordenação e subordinação. As conjunções, os pronomes relativos e certas preposições conectam as orações desse tipo de período. Exemplos:

– As notas foram excelentes, mas não ficamos satisfeitos. (duas orações / coordenação)

– Eu pedi que todos viessem preparados. (duas orações / subordinação)

– Para resolver todos os problemas, é preciso estratégia. (duas orações / subordinação)

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Tipos de frases https://escolaeducasantos.net.br/2024/07/15/tipos-de-frases/ https://escolaeducasantos.net.br/2024/07/15/tipos-de-frases/#respond Mon, 15 Jul 2024 16:44:30 +0000 https://escolaeducasantos.net.br/?p=277 Frases exclamativas As frases exclamativas são empregadas quando o emissor quer manifestar emoção. São sinalizadas com ponto de exclamação e podem ser afirmativas ou negativas. Frases declarativas As frases declarativas representam a constatação de um fato pelo emissor. Levam ponto final e podem ser afirmativas ou negativas. Declarativas afirmativas: Declarativas negativas: Frases imperativas As frases […]

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Frases exclamativas

As frases exclamativas são empregadas quando o emissor quer manifestar emoção. São sinalizadas com ponto de exclamação e podem ser afirmativas ou negativas.

  • Puxa!
  • Que sorvete gostoso!
  • Até que enfim!
  • Não acredito!
  • Não falaram absolutamente nada!

Frases declarativas

As frases declarativas representam a constatação de um fato pelo emissor. Levam ponto final e podem ser afirmativas ou negativas.

Declarativas afirmativas:

  • O documento foi enviado ontem.
  • Gosto de comida apimentada.
  • As matrículas começam hoje.

Declarativas negativas:

  • O documento não foi enviado ontem.
  • Não gosto de comida apimentada.
  • As matrículas não começam hoje.

Frases imperativas

As frases imperativas são utilizadas para emissão de ordens, conselhos e pedidos. Levam ponto final ou ponto de exclamação e também podem ser afirmativas ou negativas.

Imperativas afirmativas:

  • Desista!
  • Vá por ali.
  • Siga-me!

Imperativas negativas:

  • Não desista!
  • Não vá por ali.
  • Não me siga!

Frases interrogativas

As frases interrogativas ocorrem quando o emissor faz uma pergunta na mensagem. Podem ser diretas ou indiretas e também podem ser afirmativas ou negativas.

As interrogativas diretas devem ser sinalizadas com ponto de interrogação, enquanto as interrogativas indiretas levam ponto final.

Interrogativas diretas:

  • Aceita um café?
  • Escreveu o discurso?
  • O prazo terminou?
  • Não sabe a resposta?

Interrogativas indiretas:

  • Gostaria de saber se deseja um café.
  • Quero saber se o discurso está feito.
  • Precisava saber se o prazo terminou.
  • Gostaria que me dissesse se não sabe a resposta.

Frases optativas

As frases optativas expressam um desejo e são sinalizadas com ponto de exclamação.

  • Que Deus te abençoe!
  • Espero que dê tudo certo!
  • Muita sorte para a nova etapa!
  • Tomara que não se atrasem.
  • Espero que não se enganem no caminho.

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SINTAXE https://escolaeducasantos.net.br/2024/07/15/sintaxe/ https://escolaeducasantos.net.br/2024/07/15/sintaxe/#respond Mon, 15 Jul 2024 16:17:44 +0000 https://escolaeducasantos.net.br/?p=268 O post SINTAXE apareceu primeiro em Escola Educa Santos.

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Frase, Oração e Período https://escolaeducasantos.net.br/2024/07/15/frase-oracao-e-periodo/ https://escolaeducasantos.net.br/2024/07/15/frase-oracao-e-periodo/#respond Mon, 15 Jul 2024 16:14:57 +0000 https://escolaeducasantos.net.br/?p=266 Embora muitas pessoas usem os termos frase, oração e período como sinônimos, eles apresentam conceitos distintos: O que é frase? Frase é todo o enunciado linguístico que tem sentido completo e termina com uma pausa pontuada. Não é necessário haver verbo para a formação de uma frase quando o que foi enunciado tem sentido completo. […]

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Embora muitas pessoas usem os termos frase, oração e período como sinônimos, eles apresentam conceitos distintos:

  • Frase: enunciado linguístico que possui um sentido completo e que pode conter, ou não conter, verbo ou locução verbal (dois ou mais verbo que equivalem a um só). Exemplo: Que festa animada!
  • Oração: enunciado que contém verbo ou locução verbal e que se estrutura através de sujeito e predicado (ou apenas de predicado). Exemplo: A festa está animada!
  • Período: enunciado formado por uma ou mais orações. Exemplo: A festa está animada, mas poderia estar mais.

O que é frase?

Frase é todo o enunciado linguístico que tem sentido completo e termina com uma pausa pontuada.

Não é necessário haver verbo para a formação de uma frase quando o que foi enunciado tem sentido completo.

Exemplos de frases:

  • Silêncio!
  • E agora, José?
  • Choveu.
  • Não sei o que dizer…

As frases são marcadas por entonação que, na escrita, ocorrem com o recurso dos sinais de pontuação. Sem a pontuação, as palavras são apenas vocábulos soltos.

Tipos de frases

  1. Frases declarativas: o emissor da mensagem constata algum fato de maneira afirmativa ou negativa. Exemplos: O curso termina esse ano (afirmativa); O curso não termina esse ano negativa).
  2. Frases interrogativas: o emissor da mensagem interroga sobre algo direta ou indiretamente. Exemplos: — Você quer comer? (pergunta direta); Gostaria de saber se você quer comer (pergunta indireta).
  3. Frases exclamativas: o emissor da mensagem manifesta emoção, surpresa. Exemplos: Que lindo!; Puxa vida!
  4. Frases imperativas: o emissor da mensagem emite uma ordem, conselho ou pedido, seja de maneira afirmativa ou negativa. Exemplos: Faça o almoço (afirmativa); Não faça o almoço (negativa).
  5. Frases optativas: o emissor da mensagem expressa o desejo sobre algo. Exemplo: Que Deus te acompanhe!; Muitas felicidades nessa nova fase!

O que é oração?

A oração é o enunciado que se organiza em torno de um verbo ou de uma locução verbal. Elas podem ou não ter sentido completo.

Exemplos de oração:

  • Acabamos, finalmente!
  • Levaram tudo.
  • É provável.
  • Embora tenha chovido durante a viagem…

Tipos de oração

Dependendo da relação sintática estabelecida, as orações são classificadas de duas maneiras:

  1. Orações coordenadas: são orações independentes onde não existe relação sintática entre elas e, por isso, possuem um sentido completo. Exemplo: Fomos para o Congresso e apresentamos o artigo. (Oração 1: Fomos ao Congresso; Oração 2: apresentamos o artigo.).
  2. Orações subordinadas: são orações dependentes onde uma está subordinada à outra e, por isso, sozinhas não possuem um sentido completo. Exemplo: É possível que Juliana não faça a prova. (Oração 1: É possível; Oração 2: que Juliana não faça a prova.).

Os termos essenciais da oração

As orações são estruturadas em torno de um sujeito e de um predicado que, por isso, são chamados de termos essenciais da oração.

O sujeito é o elemento da oração sobre o qual se declara algo, enquanto predicado é a declaração feita sobre o sujeito.

Exemplo: Os alunos homenagearam o professor.

Sujeito: Os alunos
Predicado: homenagearam o professor.

Há outros termos que completam o sentido de outros (termos integrantes da oração) e termos presentes na oração que poderiam ser retirados da mesma sem que o seu sentido fosse afetado (termos acessórios da oração).

O que é período?

Período é a frase organizada em uma ou mais orações. O período pode ser simples ou composto.

Tipos de período

1. Período Simples

O período simples é formado por somente uma oração agrupada em torno de um único verbo ou de uma única locução verbal. Quando isso ocorre, o período é denominado oração absoluta.

Exemplos de período simples:

  • Estamos felizes com os resultados.
  • Faltam apenas alguns dias.
  • Talvez eu .

2. Período Composto

O período composto é formado por mais de uma oração. Nesse caso, a quantidade de orações é sujeita ao número de verbos ou de locuções verbais.

Exemplos de período composto:

  • Faça como eu pedi.
  • Não sei se tenho coragem.
  • Começou a gritar enquanto ele ia passando.

Diferença entre Frase, Oração e Período

FraseOraçãoPeríodo
Enunciado que transmite uma mensagem com sentido completo e que pode conter, ou não conter, verbo ou locução verbal (dois ou mais verbos que equivalem a um só).Frase que contém verbo ou locução verbal e que se estrutura através de sujeito e predicado (ou apenas de predicado).Frase formada por uma ou mais orações.
Exemplo: Que festa animada!Exemplo: A festa está animada!Exemplo: A festa está animada, mas poderia estar mais.
Neste exemplo, o enunciado transmite uma mensagem completa e não contém verbo, portanto, é uma frase.Neste exemplo, a frase contém verbo e se estrutura através de sujeito (a festa) e de predicado (está animada), portanto, é uma oração.Neste exemplo, a frase é formada por duas orações. “A festa está animada” é uma oração e “mas poderia estar mais” é outra oração, portanto, é um período.

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Números Complexos https://escolaeducasantos.net.br/2024/07/05/numeros-complexos/ https://escolaeducasantos.net.br/2024/07/05/numeros-complexos/#respond Fri, 05 Jul 2024 23:17:15 +0000 https://escolaeducasantos.net.br/?p=247 Os números complexos são números compostos por uma parte real e uma imaginária. Eles representam o conjunto de todos os pares ordenados (x, y), cujos elementos pertencem ao conjunto dos números reais (R). O conjunto dos números complexos é indicado por , onde se definem as operações: Unidade Imaginária (i) Indicado pela letra i, a […]

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Os números complexos são números compostos por uma parte real e uma imaginária.

Eles representam o conjunto de todos os pares ordenados (x, y), cujos elementos pertencem ao conjunto dos números reais (R).

O conjunto dos números complexos é indicado por reto números complexos, onde se definem as operações:

  • Igualdade: (a, b) = (c, d) ↔ a = c e b = d
  • Adição: (a, b) + (c, d) = (a + c, b + d)
  • Multiplicação: (a, b) . (c, d) = (ac – bd, ad + bc)

Unidade Imaginária (i)

Indicado pela letra i, a unidade imaginária é o par ordenado (0, 1). Logo:

Assim, i é a raiz quadrada de –1, pois:

Exemplo

Forma algébrica de um número complexo

A forma mais usual de representar números complexos é utilizando a forma algébrica ou, binomial.

A forma algébrica, de um número complexo z é:

Onde:

  • x é um número real indicado por: x = Re (Z), sendo a parte real de z.
  • y é um número real indicado por: y = Im (Z), sendo a parte imaginária de z.

Exemplos

  • z = 4 + 3i, onde 4 é a parte real e 3i a imaginária
  • z = 8, onde 8 é a parte real e 0 a imaginária
  • z = 16i, onde 0 é a parte real e 16i a imaginária. (neste caso chama-se z de imaginário puro)

Conjugado de um Número Complexo

O conjugado de um número complexo z = a + bi é definido por:

Assim, troca-se o sinal de sua parte imaginária.

Exemplos

Se z = 5 + 2i, então z com barra sobrescrito igual a 5 espaço menos espaço 2 i

Se z = 1 – 3i, então z com barra sobrescrito igual a 1 espaço mais espaço 3 i

Se z = -15i, então z com barra sobrescrito igual a 15 i

Se z = 4. então z com barra sobrescrito igual a 4

Quando multiplicamos um número complexo por seu conjugado, o resultado será um número real.

Igualdade entre Números Complexos

Sendo dois números complexos Z1 = (a, b) e Z2 = (c, d), eles são iguais quando a = c e b = d. Isso porque eles possuem partes reais e imaginárias idênticas. Assim:

a + bi = c + di quando a = c e b = d

Exemplo

e

Então z com 1 espaço subscrito fim do subscrito= z com 2 espaço subscrito fim do subscrito

Operações com Números Complexos

Com os números complexos é possível realizar as operações de adição, subtração, multiplicação e divisão. Confira as definições e exemplos:

Adição

Z1 + Z2

(a + bi) + (c + di) = (a + c) + i (b + d)

Exemplo
(2 +3i) + (–4 + 5i)
(2 – 4) + i (3 + 5)
–2 + 8i

Subtração

Z1 – Z2

(a + bi) – (c + di) = (a – c) + i (b – d)

Exemplo
(4 – 5i) – (2 + i)
(4 – 2) + i (–5 –1)
2 – 6i

Multiplicação

Usamos a propriedade distributiva:

(a + bi) . (c + di) = ac + adi + bci + bdi2 (lembre que i2 = –1)
(a + bi) . (c + di) = ac + adi + bci – bd

Juntando as partes reais e imaginárias:
(a + bi) . (c + di) = (ac – bd) + i (ad + bc)

Exemplo
(4 + 3i) . (2 – 5i)
8 – 20i + 6i – 15i2
8 – 14i + 15
23 – 14i

Divisão

Z1/Z2 = Z3
Z1 = Z2 . Z3

Na igualdade acima, se Z3 = x + yi, temos:

Z1 = Z2 . Z3

a + bi = (c + di) . (x + yi)
a + bi = (cx – dy) + i (cy + dx)

Pelo sistema das incógnitas x e y temos:

cx – dy = a
dx + cy = b

Logo,

x = ac + bd/c2 + d2
y = bc – ad/c2 + d2

Exemplo:

2 – 5i/i
2 – 5i/ . (– i)/ (– i)
–2i +5i2/–i2
5 – 2i

Plano Complexo ou Plano de Argand-Gauss.

Os números complexos podem ser representados geometricamente no plano complexo.

Dado um número complexo em sua forma algébrica, z = a + bi, um ponto P no plano complexo tem as coordenadas P(a, b) representa este número complexo.

Plano Complexo

Módulo de um número complexo

O módulo ou, medida de comprimento, de um número complexo é a distância entre a origem do sistema de coordenadas e o ponto que o define no plano complexo. É representado por entre barras verticais, |z| ou pela letra grega ró e definido como:

Esta definição vem do teorema de Pitágoras, aplicado no triângulo retângulo OPa. |z| é a hipotenusa do triângulo.

Módulo de um número complexo

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Números Reais https://escolaeducasantos.net.br/2024/07/05/numeros-reais/ https://escolaeducasantos.net.br/2024/07/05/numeros-reais/#respond Fri, 05 Jul 2024 23:11:03 +0000 https://escolaeducasantos.net.br/?p=240 Chamamos de Números Reais o conjunto de elementos representados pela letra maiúscula R, que inclui os: Os números reais podem ser representados de diversas formas, como: inteiros positivos e negativos, frações, decimais, notação científica, raízes, etc. Quando todos os números reais estão organizados em ordem crescente, temos a Reta Real. Esta reta contém infinitos números, […]

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Chamamos de Números Reais o conjunto de elementos representados pela letra maiúscula R, que inclui os:

  • Números Naturais (N): N = {0, 1, 2, 3, 4, 5,…}
  • Números Inteiros (Z): Z= {…, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3,…}
  • Números Racionais (Q): Q = {…,1/2, 3/4, –5/4…}
  • Números Irracionais (I): I = {…,√2, √3,√7, 3,141592….}

Os números reais podem ser representados de diversas formas, como: inteiros positivos e negativos, frações, decimais, notação científica, raízes, etc.

Quando todos os números reais estão organizados em ordem crescente, temos a Reta Real. Esta reta contém infinitos números, do menos ao mais infinito.

Conjunto dos Números Reais

Para representar a união dos conjuntos, utiliza-se a expressão:

R = N U Z U Q U I ou R = Q U I

Onde:

R: Números Reais
N: Números Naturais
U: União
Z: Números Inteiros
Q: Números Racionais
I: Números Irracionais

Diagrama dos Conjuntos Numéricos

Diagrama dos conjuntos numéricos

Ao observar a figura acima, podemos concluir que:

  • O conjunto dos números Reais (R) engloba 4 conjuntos de números: Naturais (N), Inteiros (Z), Racionais (Q) e Irracionais (I)
  • O conjunto dos números Racionais (Q) é formado pelos conjuntos dos Números Naturais (N) e dos Números Inteiros (Z). Por isso, todo Número Inteiro (Z) é Racional (Q), ou seja, Z está contido em Q.
  • O Conjunto dos Números Inteiros (Z) inclui os Números Naturais (N); em outras palavras, todo número natural é um número inteiro, ou seja, N está contido em Z.

Propriedades dos números reais

  • Ordem: Os números reais são ordenados, o que significa que podemos compará-los entre si. Por exemplo, 5 é maior que 3.
  • Adição: A soma de dois números reais é sempre um número real. Por exemplo, 5 + 3 = 8.
  • Multiplicação: A multiplicação de dois números reais é sempre um número real. Por exemplo, 5 * 3 = 15.
  • Divisão: A divisão de dois números reais é um número real. Por exemplo, 5 / 3 = 1 (com resto 2).

Quais números não são reais?

Existem números que não pertencem a nenhum dos subconjuntos dos números reais. Esses números não reais surgiram da necessidade de desenvolver situações matemáticas que não faziam sentido: as raízes de índice par e radicando negativo.

Suponha a raiz:

Você pode propor como solução o produto (-1) . (-1), no entanto, o resultado desta multiplicação é um número positivo.

O problema de uma raiz de índice par e radicando negativo não possui solução no conjunto dos números reais, ou seja, não há número real que solucione o problema.

Na falta de um número real, só um número imaginado poderia resolver tal problema. Pois foi exatamente o que os matemáticos desenvolveram, um número chamada de imaginário.

Assim, essa raiz assumiu o valor i, de imaginário.

Essa ideia se desenvolveu a ponto de surgir um novo conjunto numérico, o conjunto dos números complexos reto números complexos.

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