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Período Simples e Composto

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Período Simples e Composto

Frases que possuem uma ou mais orações

Período simples e composto são assuntos da Língua Portuguesa. O período é a reunião de uma ou mais sentenças que estabelece e consolida um sentido completo à frase.

O período simples ou composto é analisado pela sintaxe – seção da gramática que estuda os vocábulos que estão nas frases, além de analisar as ligações de subordinação e concordância que há entre elas.

Período Simples

Sentença que comporta somente uma oração. O período simples também é chamado de oração absoluta. Nesse período, o ponto de interrogação, o ponto final e a exclamação indicam o fim da oração.

Exemplos

• A vida é linda.

• O menino comprou um carro.

• Os dias de outono são mais curtos.

• Acorda, Dona Ednalva!

• A criança acorda!

• Ele abre a boca.

• Viajarei sempre nas suas férias em agosto.

• Os moradores de rua necessitam de cuidados especiais.

• Quero aquelas lasanhas.

• Meu irmão saiu de férias em março.

Período composto

Possui duas ou mais orações. Porém, a vírgula ou o ponto e vírgula indicam que o período não foi encerrado. 

Exemplos:

• Ele canta e dança muito. 

• Não sei quantos batons havia na caixa.

• Levantou e começou a gritar.

• O rapaz acorda e senta no sofá.

• Assaltou a loja e correu para o carro.

Período composto por coordenação: nesse período não existe dependência sintática. Portanto, uma oração exerce função sintática na seguinte. 

Exemplo

• Saímos de manhã e voltamos à noite.

• Cheguei tarde e saí.

Explicando: 

Cheguei, saí: (verbos intransitivos) 

Eu: (Sujeito desinencial/oculto) 

Tarde (Adjunto adverbial de tempo)

E= (Conjunção, não tem função sintática)

Período composto por subordinação: é caracterizado pela dependência sintática entre as orações para que tenha sentido. 

Exemplo: Cheguei quando ela saiu.

Explicando:

Cheguei: (Verbo intransitivo)

Eu: (sujeito desinencial/oculto)

Quando ele saiu: (Adjunto adverbial de tempo da primeira oração)

Atenção! Vale salientar que os elementos da Língua Portuguesa – frase e oração – devem ser compreendidos anteriormente do conceito e classificações de período. Pois, eles auxiliam na interpretação de texto, por exemplo.

Frase

É uma expressão com sentindo completo. A frase pode ser constituída por uma ou mais palavras, com ou sem verbo. 

Na língua falada a frase é sempre caracterizada pela entoação, que vai indicar nitidamente o início e o fim. Por isso, é necessário que a frase esteja escrita com as devidas pontuações. 

Exemplos:

– Eles não chegaram a um acordo.

– Amo viajar.

– Parabéns!

– Pai, posso ir ao cinema?

Frase verbal: é aquela que contém verbo;

Exemplo: Olá, eu estou ótima!

Frase nominal: é aquela que não tem verbo.

Exemplo: Tudo maravilhoso!

Oração 

A oração discorre em volta do verbo. Então, uma frase verbal pode ser uma oração.

Para que haja análise sintática é necessário que se tenha verbo. Mas, para isso, o enunciado precisa ter o sentido completo com verbo ou locução verbal

Os vocábulos estão permanentemente associados entre si como parte de um grupo. Qualquer termo da oração realiza uma função sintática.

Exemplos

– O menino chegou à escola.

– Hoje estudamos muitas questões da prova de ciências. 

Orações coordenadas assindéticas: não há conjunção entre as orações. 

Exemplos

– Fica, vai ter festa! (Oração coordenada assindética)

– Ela conversa ou escreve.

Explicando:

Ela: sujeito

Conversa: verbo intransitivo

Ou: conjunção

Escreve: verbo intransitivo

Obs: Nesse exemplo existe uma oração coordenada assindética e a outra é sindética.

Orações coordenadas sindéticas: As orações sindéticas possuem conjunção. Contudo, essa classificação de oração precisa estar acompanhada de vírgula para indicar a divisão entre as orações. 

Exemplo

– Fica, que vai ter festa! (Oração coordenada sindética explicativa)

Exemplos com os dois tipos de orações:

– Você não gosta de mim, / mas sua filha gosta. (Chico Buarque)

Explicando: Duas orações independentes, estrutura sintática completa. Sendo que a primeira oração é assindética, por não possuir conjunção e a segunda é coordenada sindética, por conta da conjunção “mas”. 

O burocrata acorda e abre a boca segundo ordena o RIPD (Regras Imediatas para o Despertar). Confere os botões do pijama, vê que não está faltando nenhum, anota a quantidade deles numa folha ao lado, data, assina e carimba. (Procópio)

Explicando:

Confere os botões do pijama: oração coordenada assindética 

Anota a quantidade deles: oração coordenada assindética

Data: oração coordenada assindética

Assina: oração coordenada assindética

E carimba: oração coordenada sindética aditiva.

 Classificação Noção expressa Exemplos Principais conjunções
 Oração coordenada sindética aditivaAdição, acrescentamento Ela brinca e trabalha.
Ela não só brinca, como também trabalha.
Ela não brinca, nem trabalha.
 E, não só, como também, nem.
Oração coordenada sindética conclusiva Consequência ou conclusão O time perdeu, por isso está desclassificado.
Aquela substância é tóxica, portanto deve ser manuseada com cuidado.
 Então, por isso, logo, assim, portanto.
 Oração coordenada sindética alternativa Escolhas ou alternância de fatos Diga agora ou cale-se para sempre.
Ora age com nervosismo, ora trata a todos com muita paciência.
 Ou, ora, já.
 Oração coordenada sindética explicativa Justificativa ou explicação Lurdinha deveria estar cansada, porque trabalhou muito o dia inteiro. Pois, porque, que.
 Oração coordenada sindética adversativa Contraste ou compensação Tens medo, contudo controle-se.
Cíntia gostava de cantar, todavia não agradava.
O time jogou muito mal, entretanto conseguiu a vitória.
 Mas, porém, contudo, toda via, no entanto, entretanto.

Oração subordinada substantiva subjetiva: esse tipo de oração tem a posição de sujeito para a oração principal. Além disso, é caracterizada por duas sentenças e estão interligadas por uma conjunção integrante (que ou se), pois realiza uma ligação da oração principal à subordinada. 

Exemplo: É óbvio que todos seremos aplaudidos.

Oração subordinada substantiva objetiva direta: tem função de objeto direto da oração principal. 

Exemplo: Todos sabemos que seremos reprovados.

Orações subordinadas adjetivas: desempenha função de adjunto adnominal ou aposto. 

Exemplos: Serão premiados os modelos que venceram.

Oração subordinada substantiva objetiva indireta: essa oração tem função de objeto indireto (preposição) na oração principal. 

Exemplo: A nutricionista gosta de que nos esforcemos sempre. 

Orações subordinadas substantivas: desempenham função sintática na sentença principal. 

Exemplo: Não sei se estudarei amanhã.

Oração subordinada substantiva completiva nominal: completa o sentido de um substantivo abstrato com preposição.

Exemplo: Eu tenho certeza de que brincaremos no parque. 

Oração subordinada substantiva predicativa: tem função de predicativo para a oração principal. 

Exemplo: A certeza é que você voltará.

Orações subordinadas adverbiais: exercem função de adjunto adverbial

Exemplo: Realizaremos nosso sonho se tentarmos.

Oração subordinada substantiva apositiva: essa oração tem função de aposto para a oração principal, vem sempre após dois pontos.

Exemplo: Todos temos um desejo: que passemos no concurso público. 

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